terça-feira, 24 de abril de 2012

"unidades de conservação ambiental na caatinga"


Governos do NE recebem orientação sobre criação de unidades de conservação ambiental na caatinga



A partir desta terça-feira (24), representante dos governos da Região Nordeste começam a receber orientações sobre como criar unidades de conservação estaduais (UCs) na caatinga e quais os benefícios que estas áreas de preservação podem trazer para as populações locais. A oficina deve reunir, em Petrolina (PE), técnicos estaduais que trabalham com a conservação do bioma, presente em 850 mil quilômetros quadrados do país.
Francisco Barreto Campelo, diretor do Departamento de Desertificação do Ministério do Meio Ambiente, explica que existe uma tendência de descentralização do processo de conservação no Brasil. Para o engenheiro florestal, no caso da Caatinga, a descentralização tem uma função ainda mais importante por ser considerado o bioma mais populoso do mundo, com importante função econômica nos estados do Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, da Paraíba, Bahia, de Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Minas Gerais.
Segundo dados divulgados pelo Ministério do Meio Ambiente, 30% da matriz energética dessa região vem da lenha obtida por meio de exploração não sustentável. A Caatinga também é usada para pastagem de gado, produção de mel, comercialização de frutos e como suprimento de energia na produção de cerâmicas e da indústrias de gesso.
“O principal vetor para desertificação é o uso do recurso natural como fonte energética sem critérios sustentáveis. Especialmente com a seca, o homem vai acabar com a única opção produtiva desta época, que é a madeira, principalmente se temos uma matriz que consome essa lenha”, disse Campelo, defendendo um convívio econômico com maior eficiência.
Um dos exemplos bem sucedidos que serão apresentados aos técnicos ambientais é o de uma indústria de cerâmica que utiliza 0,3 metro de lenha para produzir um milheiro de tijolo, enquanto a média gira em torno de 2 a 3 metros para um milheiro.
“Temos que fomentar boas práticas de uso dos recursos, integrando isso nas atividades econômicas dos agricultores e, ao mesmo tempo, viabilizando a manutenção dos serviços ambientais e conservação ambiental”, defendeu.
Para Campelo, enquanto as UCs de proteção integral são necessárias para armazenar material genético e servir como ambiente de pesquisa, as UCs de uso sustentável podem interagir diretamente no dia a dia da atividade econômica, considerando, principalmente, a realidade da região que tem a lenha como principal matriz energética. “Muita gente acha que pode mudar a matriz energética do nordeste. Apoio o desenvolvimento de novas fontes de energia, mas estamos qualificando a fonte que ainda hoje é a mais usada”, disse. (Fonte: Carolina Gonçalves/ Agência Brasil)

terça-feira, 17 de abril de 2012

Coração artificial brasileiro

Coração artificial brasileiro deve ser testado em humanos em dois meses


O novo modelo de coração artificial desenvolvido no Brasil deve começar a ser testados em seres humanos dentro de dois meses. Cinco pacientes da fila de espera do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia, em São Paulo, serão os primeiros a receber o equipamento, que estabiliza a função cardiológica do doente e possibilita a sobrevida até o transplante do órgão.

O aparelho é indicado para pacientes que não respondem mais ao tratamento clínico. As informações são da Agência Brasil.

O desenvolvimento do coração artificial – produzido para ser colocado dentro do paciente, atuando em auxílio ao coração – teve início em 1998 e foi idealizado por Aron José Pazin de Andrade, coordenador do Centro de Engenharia em Assistência Circulatória do Instituto Dante Pazzanese, onde o dispositivo foi construído.

“O aparelho pode ajudar os dois ventrículos e a situação do paciente não piora mais porque ele reestabelece a boa circulação sanguínea e descarrega o trabalho cardíaco. Então o paciente pode suportar o tempo que for necessário dessa forma, não tem limite de tempo”, diz Andrade.

Há pacientes com dispositivos similares colocados há cerca de seis anos.

A partir dos bons resultados obtidos com o uso do aparelho em animais desde 2004, os pesquisadores do projeto pediram autorização para o Conselho Nacional de Ética em Pesquisa (Conep) e para a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para testá-lo em humanos.

De acordo com Andrade, os testes deverão ser feitos em dez pacientes, durante um período de um a dois meses. O tempo de testes poderá chegar a 20 meses. Os pacientes escolhidos devem pesar entre 45 quilos e 90 quilos.

“O paciente tem de estar em fila de espera do transplante, com o coração dele bem debilitado, não respondendo mais às drogas que são ministradas para consertar a situação. Se não responde mais ao tratamento clínico, então ele é indicado para um transplante.”

O coração artificial, que agrega alta tecnologia e está sendo construído de forma quase artesanal em um laboratório especializado no Dante Pazzanese, deverá custar de R$ 60 mil a R$ 100 mil.

“Aqui no Brasil, o custo do investimento já foi pago com dinheiro público, arrecadação. O que nós vamos cobrar é a despesa de produção do aparelho, e o SUS [Sistema Único de Saúde] consegue, nesses valores bem menores, sustentar a aplicação do aparelho”, destaca Andrade.

No exterior, um aparelho similar custa em torna de US$ 200 mil (R$ 367 mil) e sua aplicação depende do treinamento de uma equipe médica para colocar o aparelho.

No estado de São Paulo, segundo dados da Secretaria de Saúde, 99 pacientes estão na fila de espera de transplante, 32 apenas na cidade de São Paulo.

O aparelho foi desenvolvido com apoio do Hospital do Coração, do Ministério da Saúde, da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). (Fonte: G1)

http://noticias.ambientebrasil.com.br/clipping/2012/04/17/82268-coracao-artificial-brasileiro-deve-ser-testado-em-humanos-em-dois-meses.html

terça-feira, 10 de abril de 2012

DENGUE...

Rio de Janeiro registra 31 mil casos de dengue


Um novo boletim divulgado hoje pela Secretaria Municipal de Saúde do Rio informa que já foram registrados 31.176 casos de dengue este ano na capital fluminense. Das amostras coletadas pela secretaria, o tipo 4 é o predominante no total de casos identificados, com 81,1% das notificações.
De acordo com o boletim, o 17º divulgado pela secretaria, as localidades que registraram o maior número de casos de dengue foram Madureira e bairros no entorno, na zona norte; seguidas de Campo Grande, Bangu e Realengo, na zona oeste da cidade.
Sete pessoas morreram por dengue este ano no estado, sendo seis no município do Rio e uma em Niterói, Região Metropolitana do Rio. No mesmo período do ano passado foram contabilizados 23 óbitos em consequência da doença.
Segundo a secretaria, desde a inauguração dos polos de assistência, acolhimento e vigilância da dengue, já foram feitas mais de 14 mil hidratações venosas em todos os 31 postos de atendimento, sendo 21 com funcionamento de 12 horas e outros dez funcionando 24 horas. O número de atendimentos chega a quase 90 mil.
Na próxima sexta-feira (13), a prefeitura do Rio promove a 11ª Caminhada de Mobilização contra a Dengue. O evento será realizado em toda a cidade, das 8 às 10h. A atividade faz parte do Movimento Carioca por uma Cidade mais Saudável, que busca incentivar a população e instituições a combaterem possíveis focos do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença. (Fonte: Agência Brasil)

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